NO TEU PODER!! 1º Capitulo;

Chamo-me Kristin Saun, sou uma adolescente normal que tem 17 anos, quase 18. Querem saber o meu feitio?É que nem comento.

Os meus pais estão separados á 3 anos, e eu vivo com a minha mãe. Só que vou viver com o meu pai porque a minha mãe vai sair da cidade por causa de um emprego que lhe ofereceram. Eu não queria ausentar-me a minha mãe, mas não posso deixar esta cidade onde tenho toda a gente que me faz feliz.

Estou agora na casa do meu pai a mudar-me para o meu quarto definitivo, quarto esse ligeiramente pequenino. Tenho 3 enormes malas cheias de roupas que custam a carregar para o quarto. A minha mãe e eu sempre fomos muito chegadas, mas nos últimos meses temos discutido muito o que fez com que a nossa relação mudasse. Apesar disso, eu gosto muito dela, e vou sentir a sua falta.

Quando acabei de levar as minhas coisas para o quarto fui para a sala onde estava a minha mãe e o meu pai.

-Filha. Vou sentir saudades tuas miúda. Porta-te bem. – Disse a minha mãe abraçando-me. Depois virou-se para o meu pai. – Toma bem conta dela Stuarth. Adeus.

-Adeus Marlen, e não te preocupes com a nossa menina, eu cuido dela! – Tranquilizou o meu pai.

Bom, era normal dizer aquilo a uma mãe preocupada em deixar a sua filha com o ex-marido solteirão. Mas enfim, o meu pai era mesmo porreiro.

A minha mãe deu-me novamente um abraço, beijou-me a testa e foi-se embora na sua carrinha.

-Então, espero que gostes do teu quarto, e se precisares de alguma coisa é so pedires filha.! – Aconchegou-me o meu pai. Ele não sabia lá muito bem o que me dizer. Nunca passou muito tempo comigo, porque eu só vinha ter com ele de mês a mês.

Como eu já reparei o quarto estava igualzinho a todas as outras vezes em que passava lá uns dias com o meu pai. A colcha, a carpete, os cortinados… Tudo era igual. Aquele quarto não mudou nada desde que eu era jovem e ainda morava lá com os meus pais juntos. Adorava aquele quarto minúsculo.

-Pai Stuarth, a sua filha esta muito bem. – Disse-lhe eu brincando. Ele sorriu.

-Então arruma as tuas coisas, e se precisares de algo avisa. Agora vou ter de ir para o escritório trabalhar. Até logo querida. – Disse dando-me um beijo na cara e saindo.

Ora aí estava uma coisa que não era muito boa, é Domingo e o meu pai trabalha. Enfim. Subi as escadas e entrei no quarto com as malas todas espalhadas. Não sabia por onde começar a arrumar…Tinha tantas coisas. Decidi primeiro que era melhor dar um banho, relaxar e arrumar tudo depois.

Antes que pudesse fazer qualquer coisa, o meu telemóvel começou a tocar, e era Loran o meu namorado. O meu lindo e maravilhoso namorado de 19 anos, é loiro, alto, magro mas musculado.

-Olá Loran. – Disse-lhe alegremente atendendo  a chamada.

- «Olá Kristin, olha achas que posso passar na casa do teu pai agora?» - Perguntou-me ele atrapalhado.

-Sim claro que podes. Onde estas?

- «Estou a chegar aí, vai para a porta. Até já!»

Dito isto desligou logo a chamada. Tal como ele pediu, desci as escadas, abri a porta da rua e lá estava o Loran a estacionar o carro. Veio ter comigo a correr sorrindo, com um ramo de flores na mão. Deu-me um beijo e passou-me o ramo para as mãos.

-Uau! Obrigada… mas para quê isto tudo? – Perguntei-lhe, pois ele não era de me dar flores, pois sabia que eu não ligava muito a essas coisas. Mas tenho de admitir que as flores eram muito bonitas.

-Sei lá apeteceu-me, talvez para te consolar. Já arrumas-te as coisas no teu quarto?

-Não, ainda não, mas entra, vamos para o meu quarto na mesma, o meu pai já saiu.

- OK.

E assim fomos para o meu quarto, e mal fechei a porta ele beijou-me intensamente. Levou as suas mão á minha cintura e disse-me;

-Eu amo-te miúda! – Eu sabia que sim, já gostávamos os dois um do outro desde o 5º ano. Loran sempre fora louco por mim, ele era capaz de fazer qualquer coisa para ficar comigo eternamente.

-Eu também, amo-te e muito Loran.

Ainda não vos disse que a casa do meu pai fica mesmo á beira da escola dos vampiros…pois é, a minha cidade está repleta deles, porque é aqui que o vampiro mais antigo vive, e logo vêem todos atrás. Os vampiros são, em termos físicos, iguais a nos, mas alimentam-se de sangue. Pode-se transformar vampiro aquele que for escolhido pelo mais antigo. Ele manda pessoas, ou melhor, vampiros, que estão fraco irem ter com uma pessoa para a levar á casa das transformações.

Eu cá não gostava de ser vampira, porque nós humanos sentimos medo deles, logo não somos grandes amigos, pois também podemos ficar sem sangue a qualquer momento.

- Ora bem, vou tomar banho. – Disse a Loran que estava ver televisão na minha cama de casal, que ocupa o quarto quase todo.

- Ok, vai lá eu fico aqui á tua espera.

Ele não me ligara muito, pois estava mais interessado na televisão. Peguei numas cuecas, num sutiã, numas calças de ganga, e numa t-shirt, que ainda estavam nas malas, e fui para a casa de banho apressadamente. Eu estava num daqueles dias em que me sentir completamente exausta.

Ao entrar na banheira, senti uma dor de cabeça horrível, mas passou logo. Foi estranho.

A água morna escoria-me pelo corpo e sabia bem. Se o Loran não estivesse em casa, eu ficava na banheira a descontrair, durante um longo tempo.

Ao sair da casa de banho vi uma rapariga. Não a conhecia de lado nenhum. Ela tinha os olhos vermelhos, completamente assustadores, era alta, magra, usava um vestido azul-escuro, pelos joelhos, tinha um cabelo enorme, loiro. Aproximei-me um pouco mais dela, e esta fixou os seus olhos assustadores nos meus. Já suspeitava de quem se tratava, mas perferia manter, na minha cabeça, que era tudo invençãoo minha...

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Espero que tenham gostado. Estou há algum tempo a trabalhar numa história e espero que vos surpreenda. O proximo capitulo terá coisas intensas...

Beijoos, comentem por favor e sejam sinceros :D'